iG São Paulo
Para presidente, vinda do papa Francisco 'reforça os laços que ligam o Brasil ao Vaticano; cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio será o primeiro-latino americano a comandar IgrejaA presidente Dilma Rousseff divulgou nota nesta quarta-feira (13) em que felicita o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, o escolhido para suceder Bento 16 no comando da Igreja Católica. “Em nome do povo brasileiro, congratulo o novo papa Francisco e cumprimento a Igreja Católica e o povo argentino”, afirmou. O novo papa, o primeiro latino-americano da história, terá a missão de liderar os 1,2 bilhão de católicos do mundo.
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Na mensagem curta, Dilma disse que o Brasil, maior país em número de católicos, acompanhou com atenção o conclave e afirmou que os fiéis brasileiros aguardam “com expectativa” a vinda do papa ao Rio de Janeiro, em julho, para a Jornada Mundial da Juventude. “Esta visita, em um período tão curto após a escolha do novo pontífice, fortalece as tradições religiosas brasileiras e reforça os laços que ligam o Brasil ao Vaticano”, afirmou a presidente em comunicado no blog do Planalto.
Antes do anúncio do novo papa, os nomes mais cotados eram do cardeal Angelo Scola , italiano tido como favorito entre aqueles que pretendem modificar a poderosa burocracia do Vaticano, e do cardeal brasileiro Odilo Scherer , favorito pelos burocratas internos do Vaticano que querem preservar seu status quo. Outros nomes apontados incluíam o do canadense Marc Ouellet, que chefia a Congregação para os Bispos; e o cardeal americano Timothy Dolan.
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Conhecido até esta quarta-feira como Jorge Bergoglio, de 76 anos, Francisco 1º é citado como um homem humilde que negou a si mesmo os luxos que foram antes desfrutados por outros cardeais em Buenos Aires. Há informações de que no último conclave, em 2005, ele ficou em segundo lugar em várias rodadas de votação antes de desistir de concorrer na disputa que elegeu Bento 16 .
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Para a CNBB, o novo papa é “um homem simples e próximo ao povo”. “Todos sabemos o que significa o nome Francisco de Assis, isso já ajuda a dar um pouquinho de ideia como o novo papa vê o serviço de Roma”, afirmou o secretário-geral da CNBB, Leonardo Steiner.