Reuters
Ativistas convocaram o protesto para pressionar o presidente do país a punir os responsáveis pelos assassinatos ocorridos durante o regime dos generais, que sucedeu Mubarak no poderA polícia do Egito e manifestantes se enfrentaram nesta terça-feira (20) no centro do Cairo repetindo, depois de um ano, episódios de violência entre ativistas e as forças de segurança. Ao menos 61 ficaram feridos no confronto.
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Ativistas egípcios convocaram o protesto na segunda-feira (19) para pressionar o presidente Mohamed Morsi a punir os responsáveis pelos assassinatos e abusos ocorridos durante o regime dos generais, que assumiram o poder depois que Hosni Mubarak foi derrubado por um levante, em fevereiro de 2011.
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Os conflitos irromperam no mesmo local dos confrontos no ano passado, em que 42 foram mortos durante protestos contra o conselho militar que governou o país antes de Morsi ser eleito em junho.
Dezenove pessoas foram presas na última onda de violência, em que manifestantes atiraram pedras e coquetéis molotov na polícia, que prosseguiu cercando o ministério, repelindo os ativistas com gás lacrimogêneo.
As batalhas de rua do ano passado tiveram início quando a polícia desmontou tendas de manifestantes que tinham acampado durante a noite na Praça Tahrir - o coração da revolta contra Mubarak - depois de uma manifestação contra os generais. Isso fez com que milhares de manifestantes voltassem à praça e os confrontos eclodiram.