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Prefeitura de Nova York deve demolir centenas de casas por causa de Sandy

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iG São Paulo

A maioria das residências comprometidas fica nos bairros de Staten Island, Queens e Brooklyn, os mais afetados pelas enchentes e incêndios

A prefeitura de Nova York deverá autorizar a demolição de casas consideradas perigosas para a segurança pública depois da passagem da supertempestade Sandy, no final de outubro. A informação foi divulgada ao New York Times pelo chefe do departamento de Infraestrutura Urbana da cidade, Robert LiMandri.

Leia também: Tempestade Sandy enche Aquário de NY de substância perigosa

Nas próximas semanas, cerca de 200 residências nos bairros de Staten Island, Queens e Brooklyn - os mais afetados pelas enchentes - serão derrubadas. Outras 200 casas que foram transformadas em escombros por causa de incêndios também serão removidas nessas regiões.

O departamento de Infraestrutura de Nova York, a maior cidade atingida pela tempestade que deixou mais de 90 mortos em todo os Estados Unidos, também afirmou que irá verificar as condições de outros 500 edifícios. Até o momento, porém, a prefeitura não traçou nenhum plano para a reconstrução das áreas mais afetadas, fato que suscitou críticas ao prefeito Michael Bloomberg.

Imagens: Veja Nova York antes e depois da passagem da tempestade Sandy

As famílias que abandonaram suas casas antes da chegada da tempestade Sandy ainda não foram contatas sobre a possível demolição. As residências que sofreram maiores abalos estão localizadas em áreas próximas à baía de Nova York e são consideradas moradias simples.

Luz

Aos poucos a cidade começa a restaurar a energia elétrica aos locais que sofrem com a falta de luz há três semanas. Muitos edifícios comerciais na região de Wall Street, porém, continuam fechados. Antes inundada por homens e mulheres de negócios, as ruas que contornam o Rio East estão cheias de trabalhadores de limpeza e agentes de segurança.

"É definitivamente um contratempo em nossa receita e uma interrupção de nossas operações dos negócios em andamento", disse Lou Colasuonno, diretor sênior de gerenciamento da FTI Strategic Communications, uma empresa de relações públicas especializada em gestão de crise.

Veja também: Americanos no exterior se mobilizam para ajudar vítimas de tempestade

Ele e cerca de outros 90 funcionários que normalmente trabalham em um edifício próximo a Water Street tiveram que se alojar em outro escritório de propriedade da empresa em Midtown Manhattan. Muitas empresas improvisaram de forma semelhante, dispersando os funcionários para outras instalações, alugando espaços temporários para escritório e incentivando os funcionários a trabalharem remotamente com seus laptops e celulares.

Muitos edifícios em áreas de baixa altitude sofreram danos mais duradouros à infraestrutura elétrica e aquecimento. Um relatório imobiliário divulgado no início desta semana pela empresa de imóveis comerciais, Jones Lang LaSalle, mostrou que cerca de 30 por cento do espaço comercial locável da área permanecia fechado por causa da tempestade.

Com Reuters e AFP


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