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Saiba mais sobre Ann Romney e Michelle Obama

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iG São Paulo

Dona de estilos diferentes, elas souberam seduzir uma parte crucial do eleitorado americano nas eleições presidenciais de 2012: as mulheres

Michelle Obama e Ann Romney são reflexos de seus maridos e do partido que cada um representa. E o papel delas se tornou cada vez mais importante em uma eleição na qual o peso do voto feminino pode decidir quem será o próximo presidente dos Estados Unidos entre Barack Obama e Mitt Romney.

Michelle, de 48 anos, surgiu como uma mulher moderna e bem-sucedida, um ícone entre as primeiras-damas que passaram pela Casa Branca por causa de seu charme e sua popularidade entre os americanos. Ann, 63, foi criada em uma família rica e se casou muito jovem. Seu principal trabalho foi criar os cinco filhos, que lhe deram 18 netos.

Veja também: Especial do iG sobre as eleições nos EUA

Desde que seu marido assumiu um cargo administrativo como presidente do Comitê Organizador das Olimpíadas de Inverno de 2002, Ann tem participado ativamente da vida publica de Mitt. Sua maior tarefa, porém, foi assumir o lugar de primeira-dama do estado de Massachussetts entre 2003 e 2007, época em que ele ocupou o cargo.

Nascida na região de Detroit, templo da indústria automotiva dos EUA, ela é considerada a responsável por suavizar, durante a campanha presidencial, um candidato frio, preocupado apenas com a economia. Suas aparições em comícios sempre foram elogiadas. Porém, foi em sua participação na Convenção Republicana em Tampa, em agosto, quando ela conquistou o coração da elite americana e da maioria dos eleitores do partido.

Na ocasião, Ann Romney lembrou do período em que cursou francês na Brigham Young University, onde vivia com Mitt em "um porão, comendo macarrão e atum em lata". Embora a imprensa americana tenha revelado outras versões para essa triste história, Ann se saiu muito bem com aquele sorriso largo e contagiante. Ela contou também como foi se converteu à religião mórmon do futuro marido e sobre sua lua-de-mel no Havaí. Na parte mais emocionante, relevou como enfrentou dois grandes problemas de saúde: uma esclerose múltipla diagnosticada em 1998 e um câncer de mama revelado em 2008, mas atualmente em estágio de remissão.

Espelhando máximas pregadas pelo Partido Republicano e as próprias opiniões de seu marido Mitt, que acredita que os Estados Unidos voltarão a ter força quanto menos o governo interferir em sua economia, Ann se define como "uma pessoa muito forte e muito independente. Alguém que define seu próprio caminho".

Leia mais: Os EUA em 2008 x 2012: O que mudou nos quatro anos de Obama?

Não que o mesmo não possa ser aplicado a Michelle Obama. A diferença está em sua origem humilde. Primeira negra na história americana a ocupar o posto de primeira-dama, Michelle nasceu em Chicago, em 1964, filha de um funcionário da prefeitura e de uma secretária. Seus tataravôs e tataravós eram escravos. Depois de estudar apenas em escolas públicas, se formou em sociologia e estudos africanos na Universidade de Princeton, antes de graduar-se como advogada pela Universidade de Harvard, em 1998.

Michelle casou-se com Barack em 1992, após conhecê-lo no escritório de advogacia Sidley & Austin. Depois de alguns anos atuando na área, decidiu se envolver um pouco mais com a comunicade pobre de Chicago e aceitou um cargo na prefeitura para organizar programas de desenvolvimento. 

Em seguida, foi contratada como vice-presidente do centro médico da Universidade de Chicago, quando o programa de voluntariado chegou a atingir recordes históricos para as universidades americanas. Ela exerceu a função até o início da campanha do marido, então senador pelo Partido Democrata, para a presidência em 2007.

Ao lado de Barack à frente da Casa Branca, Michelle tornou-se um ícone para o país. Ela gosta de dizer que sua função é, em primeiro lugar, ser mãe de Malia e Sasha. Seu guarda-roupa também conquistou as americanas. Ela demonstra ser eclética e ter bom gosto, além de controlar quanto gasta nos modelos que veste - não é incomum vê-la com roupas da Gap ou da Banana Republic.

Sua preferência é por estilistas americanos e roupas acessíveis é uma mensagem clara: valorizar a força de trabalho local, economizar para poder investir... Assim como prega uma das principais propostas do candidato democrata à reeleição.

Com reportagem de Carolina Cimenti e agências de notícia


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