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Protesto de professores em greve bloqueia trânsito na avenida Paulista

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iG São Paulo

De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, cerca de 500 pessoas participavam do ato que interditou a via entre entre a alameda Casa Branca e a rua Peixoto Gomide



Uma manifestação feita por professores em greve interditou os dois sentidos da avenida Paulista na tarde desta sexta-feira (26). De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, cerca de 500 pessoas participavam, por volta das 15h, do ato que bloqueou a via entre entre a alameda Casa Branca e a rua Peixoto Gomide. A expectativa é que o movimento reunisse aproximadamente 4.000 grevistas.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) está no local e sugere que os motoristas busquem caminhos alternativos. Para quem segue em direção ao Paraíso, a opção é utilizar a rua Peixoto Gomide e a alameda Santos. No sentido contrário, Consolação, as opções são as ruas Cincinato Braga e São Carlos do Pinhal.

Greve

Representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) decidiram pela continuidade da greve depois de se reuniram com o secretário de Educação, Herman Voorwald, na tarde de hoje. Professores e governo do Estado não chegaram a um acordo para encerrar a paralisação iniciada essa semana.

Entenda os motivos da nova greve de professores do Estado de São Paulo
Leia também: Professora grevista diz que classe virou “depósito de aluno”
 
O governo não apresentou novas propostas concretas, mas acenou com a possibilidade de avaliar, de acordo com as condições econômicas, um novo aumento salarial para o magistério no segundo semestre. Os professores, no entanto, queriam que o índice já fosse incluído no projeto de lei encaminhado à Assembleia que prevê aumento de 8,1% para a categoria .

A principal reivindicação da mobilização é um reajuste salarial de 36%. Os docentes também pedem a recomposição de aumento previsto de 10,2% para 2012, que entendem ter sido apenas parcialmente pago, e o cumprimento da lei que determina que um terço da jornada de trabalho seja destinada a atividades de formação e preparação de aulas.

O governo diz que não pode dar um reajuste maior e que a política salarial atual elevará em 45,1% os ganhos da categoria entre 2011 e 2014. Também alega que o Estado já cumpre integralmente a lei do piso, inclusive no que se refere à jornada de trabalho.


 


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