Agência Estado
Parentes registraram o sumiço na Polícia Civil porque que ninguém havia autorizado a retirada dos ossos. Corpo estava no mesmo caixã e ainda vestia as mesmas roupasA família de José Francisco de Campos, morto em 2009, teve uma surpresa ao fazer a exumação do corpo, nesta quarta-feira (3), em Salto, região de Sorocaba. No lugar dos ossos da perna, o defunto tinha dois canos de PVC parafusados no fêmur.
O corpo estava no mesmo caixão em que tinha sido enterrado e ainda vestia as roupas usadas no velório. A família, que não havia autorizado a retirada dos ossos, registrou o sumiço na Polícia Civil.
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O corpo de Campos teve de ser exumado porque ele foi enterrado em sepultura pública, no Cemitério da Saudade, propriedade municipal. O prazo para liberar a cova para outro sepultamento é de quatro anos.
O homem morreu de traumatismo craniano no Hospital Regional de Sorocaba e o corpo passou por perícia no Instituto Médico Legal (IML), antes de ser liberado para o velório. A família recebeu o defunto já no caixão.
A Polícia Civil abriu inquérito e pediu os laudos do exame do cadáver ao IML. O objetivo é checar se houve autorização para a retirada dos ossos. A ossada será submetida a uma perícia.