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TJ decidirá se atropelador da avenida Paulista vai a júri popular em SP

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iG São Paulo

Ao declinar da competência, juiz de Vara Criminal sinaliza concordar com a denúncia do MP contra Alex Siwek pelo atropelamento do ciclista David Souza, que perdeu o braço direito

O juiz Waldir Calciolari, da 25ª Vara Criminal, declinou da competência para julgar o atropelamento do ciclista David Santos Sousa, de 21 anos, por Alex Siwek, de 21, na avenida Paulista, que arrancou seu braço. Dessa forma, sinalizou que concorda com a acusação da promotoria contra Siwek por tentativa de homicídio com dolo eventual.

Mais: Sou uma pessoa melhor e vou me adaptar ao máximo, diz ciclista atropelado

Irmão de ciclista que teve o braço amputado sofre acidente de moto em SP

Com isso, cabe ao Tribunal de Justiça decidir se o crime será julgado em júri popular ou por um juiz. Na última terça-feira (26), Ademar Gomes, advogado criminalista e responsável pela defesa do ciclista, afirmou ter convicção da culpabilidade do motorista. "Esperamos que ele responda por dolo eventual com agravantes já que ultrapassou o sinal vermelho, invadiu a ciclofaixa e ainda atirou o braço de Souza no rio", disse na ocasião.

Gomes disse ainda que seria uma irresponsabilidade não condenar Siwek por tentativa de homicídio com dolo. Segundo ele, caso seja condenado, o motorista pode pegar até oito anos de prisão.

Ainda na terça, o ciclista reencontrou os seus "anjos da guarda", como ele mesmo classificou, Thiago Chagas dos Santos, 26, e Agenor Pereira Jr., de 41, que o socorreram no dia do acidente. Bastante emocionado, Sousa chorou muito e apenas agradeceu aos dois. "Minha vida estava nas mãos deles. Estou arrepiado atá agora", disse.

Perdão

Durante o encontro, Sousa falou ainda sobre o sentimento que tem por Siwek. "Tenho muita pena dele", revelou. Apesar da gravidade do acidente, o jovem disse que não guarda mágoas do motorista. "Eu o perdoo, mas ele não me procurou [desde quando deixou o presídio]", disse o jovem.

Souza negou que irá procurar o motorista, mas disse esperar a família dele o ajude com as despesas médicas. "Não vai curar e nem livrá-lo do que fez, mas iria me ajudar muito". Siwek saiu da prisão na última semana depois que um desembargador determinou a expedição do alvará de soltura e a suspensão da habilitação do motorista.

*com AE e informações de Carolina Garcia, do iG


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