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Internação compulsória de usuários de crack começa com protesto em SP

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Agência Brasil

Movimentos sociais utilizaram cartazes com críticas ao governo estadual. Padre da Pastoral de Rua defende instalação de centros de atenção psicossocial em todos os bairros

Agência Brasil

Movimentos sociais realizaram nesta segunda-feira um ato em frente ao Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), no centro de São Paulo, para protestar contra a medida do governo estadual sobre a internação compulsória ou involuntária de dependentes químicos. Para as organizações ligadas à defesa dos direitos humanos, a iniciativa seria mais eficiente se houvesse o reforço da política de atenção psicossocial.

Mais: Entidades contrariam governo e excluem PM de ação de internação de dependentes

“Estão começando do fim e não do começo. Hoje, se tiver uma situação de internação involuntária na Cidade Tiradentes, as mães vão aonde? Vir de lá até aqui [no Cratod]? O que precisamos é ter uma assistência social democrática, universal e ao alcance dessas famílias”, explicou o padre Júlio Lancelloti, membro da Pastoral de Rua da Arquidiocese de São Paulo. Ele defende a instalação de Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) em todos os bairros da cidade.

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A novidade da medida que começa a valer hoje é a parceria entre profissionais de saúde da rede estadual, Ministério Público e Tribunal de Justiça de São Paulo. Será instalado no próprio Cratod um plantão diário, das 9h às 13h, para agilizar os processos de internação involuntária ou compulsória de dependentes químicos, especialmente daqueles que frequentam a Cracolândia, na região central.

De acordo com a secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloisa de Sousa Arruda, estão sendo respeitados os protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS), assim como de direitos humanos.


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