Reuters
Ministro das Relações Exteriores da França afirma estar chateado pelo fato de decisão tomada por exército argelino de invadir campo no domingo estar sendo questionadaO ministro das Relações Exteriores da França, defendeu neste domingo a forma como a Argélia lidou com um sequestro em uma fábrica de gás, dizendo que o número de mortos em um ataque contra os sequestradores era "muito alto", mas autoridades haviam enfrentado uma "situação intolerável".
Militantes islâmicos entraram na usina no deserto do Saara na quarta-feira (16), tomando um grande número de reféns. Detalhes ainda estão emergindo do que aconteceu quando o exército argelino lançou um ataque final para acabar com o cerco no sábado.
Quarta: Grupo ligado à Al-Qaeda faz estrangeiros reféns em usina de gás na Argélia
Quinta: Argélia lança operação para resgatar reféns de militantes em campo de gás
Sexta: Crise de reféns deixa dezenas de estrangeiros desaparecidos na Argélia
Sábado: Argélia confirma morte de 23 reféns e 32 terroristas em refinaria de gás
"O que todos precisam saber é que esses terroristas que atacaram esta planta de gás são assassinos que saquearam, estupraram e mataram. A situação era insuportável", disse o chanceler Laurent Fabius.
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"É fácil dizer que isto ou aquilo deveria ter sido feito. As autoridades argelinas tomaram uma decisão e o número é muito alto, mas eu estou um pouco chateado... quando a impressão dada é que os argelinos são questionáveis. Eles tiveram que lidar com terroristas", disse ele em entrevista à rádio Europe 1.
Governo da Argélia, disse no domingo que o número de mortos no ataque subiria a partir da estimativa inicial de 23.